Mecanismos de ação dos óleos essenciais - Natu Donum Aromaterapia

A atuação dos óleos essenciais se dá holisticamente, pois eles atuam nos níveis físico, intuitivo não consciente e vibracional, por meio da dinâmica bioquímica do sistema límbico e da energia sutil. Os óleos essenciais agem na totalidade do ser: corpo, alma e espírito.

Em razão dos óleos essenciais serem voláteis, ou seja, evaporarem facilmente assim que entram em contato com o ar, independente do método de aplicação, parte dos óleos essenciais será sempre inalada. Na inalação, além de acionar o sistema neurológico, o fluxo sanguíneo também é atingido por meio da troca respiratória pulmonar. Nesse caso, a absorção dependerá do tamanho, solubilidade e polaridade da molécula. A circulação sanguínea será alcançada muito mais rapidamente pelo método de inalação do que a aplicação dérmica . Ainda com relação à inalação dos óleos, ela é considerada  o mais importante caminho, em termos de efeitos profundos no corpo.

Quando respiramos as moléculas são absorvidas pela mucosa do nariz de onde passam rapidamente para o sangue e para o cérebro afetando o sistema nervoso.  A área olfativa do cérebro (que recebe e processa cheiros)  fica dentro do sistema límbico, uma das primeiras partes do cérebro a se desenvolver.  O sistema límbico é relativo aos instintos, humor, emoções e memória, que podem ser transformados em resposta física através do hipotálamo via sistema nervoso autônomo. Os estímulos por odor liberam neurotransmissores tais como endorfina, serotonina e noradrenalina no sistema límbico. Dependendo da sua gama de influência os neurotransmissores podem ajudar a reduzir a dor, relaxar o corpo ou a mente, acalmar, estimular e criar sentimentos de bem-estar.   

Porém, existe também a possibilidade dos óleos essenciais serem aplicados topicamente, e nesse caso eles agem na membrana celular das células da epiderme e da derme. Assim, ocorre a penetração dos componentes do óleo essencial para o interior da célula pela membrana celular, alcançando o citoplasma, e, desse modo, podem, tanto atuar no metabolismo das organelas celulares quanto entrar na corrente sanguínea dos capilares da derme profunda, atuando então em células e órgãos mais distantes. Essa interação é possível devido à natureza química lipofílica (solúveis em óleos) dos componentes dos óleos essenciais, uma vez que a membrana celular é capaz de ser penetrada por substâncias lipofílicas.

Em todos os processos, o óleo essencial será metabolizado pelo nosso corpo. Durante o processo de metabolização, as reações enzimáticas que ocorrem transformam os componentes dos óleos essenciais, formando metabólitos que apresentam elevada atuação terapêutica, às vezes superior à do componente original. Essas reações enzimáticas também modificam a capacidade de solubilização em água, o que possibilita a excreção pela urina,  e por causa da sua volatilidade natural, normalmente deixam o corpo dentro de 48 horas.  

Existe também a questão energética dos óleos essenciais, afirmando que os mesmos podem atuar no restabelecimento da saúde, sob o parâmetro físico de frequência vibracional ou frequência energética. Na cultura oriental, o ser humano sempre foi considerado além do corpo físico ou material, e para integrar sua saúde somaram-se outros corpos ou energias. Na cultura ocidental o que alterou a definição de energia foi a física quântica, que prova que matéria e energia estão intrinsecamente relacionadas. Assim, como os óleos essenciais possuem frequências, quando aplicados no indivíduo elevarão a frequência vibracional da pessoa, ou seja, as propriedades terapêuticas da planta geram uma frequência vibracional especial. Essa frequência tem a capacidade de promover a cura e restabelecer os equilíbrios físico, mental e espiritual no ser humano.